terça-feira, 7 de maio de 2019

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sábado, 19 de janeiro de 2019

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

GENESE NA CAPOEIRA

Cícero Reis (Císco Kid)
PAZ E AMOR
Mestre Bigode de cócoras/Mestre Dú com berimbau e alunos
   Foi quando cheguei de mudança, num bairro chamado Jardim princesa na zona noroeste de São Paulo, em 1979, passado alguns dias, no primeiro sábado de Dezembro em frente de casa nosso vizinho chamado Raimundo juntamente com seu irmão Johnny, mais um grupo de amigos que tocavam berimbal e movimentavam-se, rápido e devagar, alto e baixo, dentro daquele ritmo que embriagava meu corpo e deixara-me eufórico, percebendo minha ansiedade, convidara-me para " brincar" (quanta inocencia) e fiquei contente pela consideração e fui entrando na brincadeira, nesse dia aprendi muita coisa, sentir o gosto do chão e de pé no meu corpo e a malícia que existia naquele grupo de pessoas.
                    DATA DA FOTO 01/06/2011 MESTRE IVAN NOS VISITANDO
 Raimundo, depois disse que era professor de e treinava com o mestre bigode.
  Durante aquele momento fiquei com raiva deles, porém depois da roda, eles disseram que gostaram de mim e se eu gostaria de aprender Capoeira, fiquei contente respondendo que sim, ainda falaram que levariam-me para conhecer seu Mestre, depois é claro, passou tudo que estava sentindo de negativo, pois o calor daquela amizade fortaleceu minha alma e conversamos muito sobre capoeira.Falei que meus pais não gostavam que eu ficasse com aquele pessoal, e por isso saia escondido para treinar com eles no campinho perto de casa, fiquei um bom tempo treinando com aquele pessoal.
Meu pai viajava muito, só vivia de mudanças e como sabia já capoeira esperei o tempo certo;
  Alguns anos depois fui conhecer o espaço com eles, e pensei que seria numa academia cheia de equipamentos, daquelas que a gente vê nos filmes de artes-marcias e perguntei se tinha saco de pancadas e eles sorriram e disseram que seria melhor ver pessoalmente.
 Chegamos em frente de uma Escola chamada João Amós Comenius no Jardim Vista Alegre e fiquei surpreso que de longe ouvia musica de Capoeira.
  Entrando aquele senhor já cobrando a nossa ajuda para afastar as mesas e cadeiras que a aula já estava para começar. Achei estranho aquele lugar, uma escola para aprender a lutar( esse era meu pensamento náquele dia) e logo depois foi chegando crianças, jovens e adultos, foi enchendo aquele pátio do refeitório escolar.
 Eu com aquela tímidez de costume, fiquei sentado assistindo toda aquela aula, e vou dizer a verdade, aqueles meus vizinhos durante o treino pagaram o que fizeram comigo e quando fizeram a tal roda de jogo aí que foi minha alegria, e coisa de admirar que aquele senhor, fazia com os jovens, tive até pena deles e também fui entender porque eles tinha garra e força de vontade e malícia.
 No final da aula apresentaram aquele senhor, fiquei um pouco assustado com ele, porque disse com um leve sorriso de malícia e aquele olhar firme e fixava sério a minha pessoa se realmente gostaria de aprender
Capoeira, respondi que só hávia ido para conhecer e que iria pensar, (e vou dizer a verdade, que por dentro tinha arrependido de ter ido para aquele lugar).
 Passado algumas semanas com meus vizinhos, eles ensinando aqueles golpes e movimentos de corpo é que tive coragem para entrar naquela escola.
 Logo encontrei um emprego já no mes seguinte, já estava treinando aos sábados e domingos e meu irmão depois de um mes entrou também, hoje ele é o mestre Caroço do grupo ginga brasil,(bem essa é outra história), treinei um ano seguido, como foi difícil os treinos, aquele senhor não aliviava o pé de jeito nenhum, ele disse que deveria pegar minha primeira graduação, não entendia isso que não corria roda como hoje e minha mente era fechada ao assunto.
 O mestre reuniu todos os amigos dele na escola e foi nesse dia que meu coração quase sai pela boca, fora o nervosismo descontrolado.
 Conheci mestres que hoje fazem parte da história da capoeira de são paulo e da nossa região, ajudamos também nos preparativos, até começar o tal batizado, que eles diziam que era um reconhecimento do capoeira na roda...
 Bem, como era o meu primeiro,  ví os mais novos indo na frente, aí sim que tremi, até parece que eles estavam bravos com aquelas crianças, e de vez em quando uns olhavam para minha pessoa, quase fui embora, mas como hávia pago e ele o mestre Bigode dizia algumas palavras encorajadora, não fui.
 Ouço meu nome para se apresentar no pé da roda, vai a homem para o meio das cobras, começa o toque e o berimbau marca a saída, pensei que como os menores era um professor ou um mestre, comigo seria o mesmo, enganei-me, e ainda o mestre Bigode falou assim para os convidados da roda, o menino é bom, ouvindo isso congelei.
 Acredita que não consegui fazer nenhum movimento direito, que havia aprendido.
Experiencia essa que entendo os mais novos no seu momento especial de consagração apara ser um capoeira. Momento muito especial para o aluno.
 Quando ouvi o mestre dizer aquelas palavras, pensei, esse velho me paga.
 Depois daquele dia realmente dediquei meu tempo para treinar, ha se não treinasse mesmo, porque aquelas aulas ministradas por aquele mestre eram duras de se aguentar, depois daquele batizado ficaram no espaço menos de 30% dos alunos que treinavam.Perguntei aos meus amigos o por que?.
Fiquei admirado com a resposta, disseram que isso sempre era assim, todo evento sumiam os alunos e qiue pouquissimo que ficavam e eram esses que seriam capoeiristas.Fui um dos poucos como daquela época.
 O interessante que nosso grupo chamava-se Associação de Capoeira Paz e Amor, (de Paz e Amor não tinha nada) pois era pancadaria pura no jogo da capoeira.
 Curioso da saber mais sobre a história do mestre Bigode, comecei a questioná-lo de onde veio e quem era o mestre dele.
  Aquele senhor de origem bahiana gostava de castigar a gente, e quanto mais tentava dar uma pegada nele, sentia cada vez mais o pé pesado, (véio) danado.

 Adão/ Gugu/ Mestre Bigode / M.Císco / M. Caroço
mestre Barbosa de Caxias
 
 Fiquei sabendo dele que quem ensinou a ele foi o mestre Ivan fundador da Antiga Dragão Negro, o primeiro mestre vindo do Rio de Janeiro e sócio fundador da atual escola de Samba Rosas De Ouro e foi ele com sua academia a desfilar primeiro nessa escola, anos depois virou moda capoeira desfilar nas escolas de samba daquela época.  Curioso de saber mais, fui procurar o mestre Ivan.  O mestre Ivan conhecido como Capú, havia vindo do Rio de Janeiro, e questionei quem foi o mestre dele e respondendo que o formara sendo o mestre Barbosa do grupo de capoeira Zun-zun-zun de Capoeira daquele estado.  Foi ele que em 1959 fundou a primeira capoeira e ainda esta ativo com sua academia no centro de Caxias.  Mestre Barbosa, como fiquei sabendo sempre foi forte nos treinos.  O fundador da Dragão Negro também. O mestre Barbosa veio para conhecer a Dragão Negro uma vez nesse bairro. O Mestre bigode como veio dessa linhagem, não deveria ser diferente. Eu ....mudei.
 Assim foi um período de treino duro, até quando depois de 9 anos depois, fui formado professor de Capoeira, depois contra-mestre.  Nosso querido mestre foi chamado pela administração da escola para cancelar as atividades, foi uma tristeza geral da nossa comunidade. Nessa época eu já seguráva as aulas quando ele não comparecia, sempre o ajudava nos detalhes, na verdade era como se fosse um pai, todos gostavam dele pelo exemplo de garra e força.  Fique sabendo que nos batizados quando chegava, certos alunos tremiam de medo.  Bom, quando meu espaço de treino fechou, fui procurar outro espaço, mas não é a mesma coisa, e como foi difícil encontrar, percebia que visavam não a minha pessoa e sim o meu bolso, fugia deles. Um contra-mestre chegando assim em outro espaço, nessa época era de se comer vivo nos jogos de capoeira, muita violencia e não gostava disso. Era muita confusão por pouca coisa. Onde as vezes ficava afastado para baixar a poeira, kkkk. Cheguei a ficar de cama depois de certas rodas e tbm mandei para hospital alguns que visitavam meu espaço. Meu mestre gostava disso , e dava risadas, também, quando vira da Bahia, já era capoeira e lá os treinos era duro, disse-me que era assim os treinos lá. O mestre Dú como era angoleiro que morava no bairro o Sr° Osvaldo fora um de seus alunos, o mestre Dú gostava de beber uns tragos e com isso chegou a falecer por não saber controlar a bebida alcoólica. Assim foi treinar com o Mestre Ivan porque ele pegava pesado.
Mestre Bigode com seus cabelos brancos, Eu no lado.
K-POEIRA (Mestre Canhão)
 Um certo dia em casa chegou um amigo chamado Cícero tabém meu xará hoje conhecido como M. Van Damme dizendo que encontra-ra no centro uma academia e poderiamos treinar lá sem pagar nada e o mestre gente boa muito humilde, fiquei contente e fui lá conhecer.  Chegando alí na Amaral Gurgel, subindo aquelas escadas ví muitos capoeiras com camisas molhadas e aquele senhor de cordel branco segurado na barra de alongamentos com uns ferros amarrados nos pés fazendo exercícios como se fosse balé, estranhei ainda mais quando dise o seu apelido na capoeira.  Prazer, sou o mestre Canhão.  Ele disse que já havia ouvido falar de mim e que podia treinar lá como se fosse o meu antigo lugar, fique contente e admirado pela gentileza do mestre e carinho, pessoa fina. Depois fui saber que o senhor trabalhava no hospital alí mesmo na Santa Cecilia como Médico e também formado por mestre Bimba.  Cada vez a capoeira me surprendia mais ainda nas minhas andanças.  Bom, alí fiquei treinando quando era possível, pois quando o meu novo trabalho permitia. Por falar em trabalho, é duro comentar, porém é uma realidade para um atleta conciliar suas atividades esportivas com a familia, trabaho e capoeira. Eu no tempo que conhecera minha futura esposa já era professor de capoeira e para ela entender foi difícil. Depois do casamento foi complicado mesmo, quase nos separamos, da época de meu casamento, os amigos que casaram sou o único que mantive a familia. Sei que é assim para muitos atletas. A familia não entendo e complica tudo.  Depois de alguns anos o mestre decidiu voltar para sua terra natal e aquele espaço chamado K'poeira foi fechado.  Uma pessoa também que não posso esquecer de comentar é do Seu Tomás, alí no bom retiro, na Rua Antonio Coruja acho que era o numero 87 se assim me lembro, quando sobrava um tempinho, sempre o visitava e comprava uns berimbaus, foi lá que aprendi a confeccionar meus próprios caxixis.  Pessoa abençoada por contar suas história e tambem por ser o mair exportador de berimbaus de São Paulo para outros países.  Quanta facilidade tinha para ensinar algo, que DEUS o tenha em um bom lugar Mestre.
POLICENTER (Mestre Gladson)
Bom, com o fechamento daquele espaço, nós ficamos no dilema, ou íamos para a Cordão de Ouro que era alí no lado em cima do varejão ou íamos para o Mestre Gladson, quem teve condições de pagar uma nota foi, eu escolhi o DEF conhecido como Baby Barioni alí na Dona Germani Burchard, chegando lá procurei a secretária e cadastrei-me para a capoeira, caminho estranho esse o nosso de atleta.  Na secretária fui informado que somente o mestre pemitiria a entrada na capoeira.  Fui lá conversar com ele, pois ficara sabendo que ele vinha da linhagem de Mestre bimba, que seu mestre foi um dos fundadores da Academia de Capoeira K'poeira e seu apelido era Airton Neves de Moura (mestre Onça).  Ele olhou-me dos pés a cabeça, pegou o papel assinou e disse, entregue na secretária e vem treinar.  Fiquei contente, bom como diz o ditado, alegria de pobre dura pouco, como estranhei o espaço.  Ele usava uma disciplina de treino pesada e uma técnica fora do comum, e sua filosofia de admirar, até por suas atitudes ele passava seus ensinos, hoje é de grande valia seus métodos de disciplina para comigo e meus alunos.Passei muita vergonha nos treinos, não nego em dizer isso, porque não havia aprendido e cada mestre focaliza um ideal, bem o Mestre Gladson ensinou-me muito, só tenho que agradecer a POLICENTER que na época era assim que se chamava.  Uma coisa que emocionou-me num dia de treino foi quando nós na academia ouve o telefone do mestre tocar, ao atender o mestre mudou de cor e ficou abalado, daquela noticia terrivel do acidente de carro que o mestre dele estava e veio a falecer.Todos nós voltamos bem tristes para casa preocupados com nosso mestre. Porque saí de lá, na verdade não saí, durante meu aprendizado lá por vários anos, na minha vida emocional e social era cobrado constantemente e minha recente familía exigia condições melhores e por motivos de construção afastei do espaço e acredita que nem avisei ao mestre.  Nas fugidas ou folgas sempre visitava uma ou outra academia de capoeira na minha região.  Quando voltei para o mestre Gladson, ele ficou surpreso comigo e disse que não aceitava-me de volta, curioso perguntei o porque disso, respondendo-me de imediato e sem rodeios como é o seu caráter digno e direto sem temer nada, disse, voce não estava junto com os mais velhos do espaço e que não queria eu alí de novo, logo respondi para ele que não sabia o que estava acontecendo e sim resolvendo minha vida familiar.  Ele sempre educado disse que estava montando uma turma nova e não poderia admitir-me alí, porém a casa ficaria sempre aberta para me receber, que sempre seria bem vindo.  Essas palavras foram verdadeiras porque voltei muitas vezes lá e fui recebido de coração.  Ainda disse que depois da esquina da Germaine, na Turiassú teria uma academia e que fosse conhecer, naquela quinta-feira saí triste de lá e subí a rua até essa academia.  Angoleiro Simsenho, o nome dela, era dia de roda, bem, nessa época já trabalhava com capoeira prestando serviço para a Secretaria de Estado da Cultura como mestre de Capoeira no ano de 2000.  Ìa novamente explorar um novo caminho.  Capoeira angola, foi quando lembrei que na academia do mestre canhão recebiamos muita visitas alunos de João Pequeno lá e dormia no espaço e sempre faziamos algum treino referente a angola.  Assisti a roda e fui embora em silencio pensativo com a conversa com meu antigo mestre. Passei aos meus alunos todo o ocorrido, nunca deixei de falar com eles detalhes da minha história.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

CAMINHOS DO CAPOEIRA

Encontro Zungu na praça Dom Orioni com mestre russo de caxias e falamos do mestre Ivan da antiga Dragão negro que esteve nela em 1976. Boas lembranças, e aproveitei para vadiar um pouquinho .



Evento do Prof. Paulinho.Lá encontrei o caco véio, michel e meia noite, grandes capoeiras, lembramos acontecimentos na academia do mestre canhão k'poeira na amaral gurgel dos anos 80.



INAUGURAÇÃO DOO ESPAÇO DO ZELÃO FOI BOM DEMAIS...PARABENS...É ANGOLA












































meu casua de capoeira angola........meu 1°treino.....venha vc tb.....eu sou o de chapéu de palha....


































Meu espaço numero 1 de angola pura!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!